segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

A grandeza de Deus



Com os espetaculares avanços da Ciência, somados à moderna tecnologia, alguns valores históricos e profundamente espirituais têm sido relegados ao descaso, e até mesmo ao esquecimento.

Assim tem acontecido com o Monte Sinai. Poucos sabem que ele foi o único no mundo onde a Santíssima Trindade desceu para orientar e estabelecer estatutos, juízos e leis, que viriam a distinguir a nação de Israel de todas as demais nações.

Poucos também sabem que aquelas leis morais e civis ali instituídas viriam a servir como pano de fundo de toda a jurisprudência para os demais povos na face da Terra.

Além disso, as leis religiosas ali estabelecidas criaram uma tal consciência de fé, que transformaram um povo escravo em uma nação livre, independente e poderosa.

E tudo isso aconteceu exatamente no Sinai. Mesmo assim, apenas de alguns anos para cá é que a freqüência de peregrinos cristãos naquele lugar tem aumentado significativamente.

Isso se deve, talvez, por influência da Igreja Universal do Reino de Deus de todo o mundo, que, sistematicamente, vem fazendo desse santuário abandonado o seu altar natural.

Justamente no meio do caminho entre o Egito e a Terra Prometida, entre a escravidão e a liberdade, aconteceu o maior sinal: o compromisso assumido pelo próprio Deus de fazer de Israel a Sua propriedade peculiar:

“Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha;”(Êxodo 19.5)

Naquele lugar, Deus firmou um pacto com os filhos de Israel. Com isso, eles obtiveram a garantia do cumprimento da Sua Palavra e se tornaram invencíveis diante de todos os seus inimigos.

Foram vencidos apenas por si mesmos, quando do descumprimento da parte deles na aliança com Deus. Aqueles que, por sua vez, permaneceram fiéis também se mantiveram invencíveis.

Com o passar dos séculos, entretanto, a fé dos israelitas se esfriou e o temor a Deus desapareceu. Em razão disso, o Senhor permitiu que eles fossem vencidos diante dos seus inimigos, e levados cativos para terras distantes.

Abatidos moral, física e espiritualmente, eles se lembraram da aliança feita com seus pais no Monte Sinai e, então, novamente se puseram a buscar ao Senhor.

E para que se cumprissem as profecias, mesmo longe de suas terras por mais de dois mil anos, Deus permitiu ao povo de Israel retornar, em 1948, e se restabelecer como nação livre, independente e emergente dentre as maiores do mundo.

Que sinal maior nós temos da grandeza de Deus? De onde os israelitas tiraram tanta força para reconquistar a Terra Prometida? Seria sua capacidade intelectual? Seu poder bélico e numérico?

É claro que não, pois eles estavam espalhados pelo mundo afora! Na verdade, o poder deles estava alicerçado na certeza de uma promessa feita a seus pais, Abraão, Isaque e Israel, e confirmada por uma aliança no Monte Sinai.

A convicção de que um dia, mais cedo ou mais tarde, o Deus que aparecera aos seus pais naquele monte iria tornar possível a sua volta àquela terra, que jamais saíra dos seus corações. A perseverança na fé foi a energia poderosa da sua unidade e, conseqüentemente, da sua conquista. Por mais de dois mil anos, eles vinham cultivando essa esperança, geração após geração.

Os pais passavam para os filhos, e estes para seus filhos, a esperança que provém da fé na Palavra de Deus. Finalmente, as promessas se cumpriram e eles se restabeleceram na sua própria terra.

O mesmo há de se cumprir com respeito à volta do Senhor Jesus Cristo. Também por mais de dois mil anos os Evangelhos, as epístolas apostólicas e o livro do Apocalipse vêm alimentando a fé dos verdadeiros cristãos com respeito à volta do nosso Senhor, para buscar a Sua Igreja e levá-la para a eterna Terra Prometida.

Se o povo brasileiro abandonasse o seu paganismo idólatra, que vem praticando há mais de quinhentos anos, e absorvesse a consciência da Palavra de Deus, prometida a Israel, jamais seria escravizado, nem pelas falsas religiões, nem pelo FMI e contingências decorrentes da globalização.
Bispo Edir Macedo

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